A identificação e atração de talentos para os setores de tecnologia em 2025 enfrentam desafios significativos, mas também contam com estratégias inovadoras e dados que orientam as empresas. A escassez de profissionais qualificados é uma realidade global, com 81% das empresas brasileiras relatando dificuldades em encontrar talentos, segundo a Pesquisa realizada em 2025. Essa situação é agravada pela alta demanda por habilidades específicas, como inteligência artificial (IA), automação e machine learning, que estão entre as mais difíceis de encontrar no mercado.
Para atrair talentos tecnológicos, as empresas estão adotando diversas abordagens. Uma tendência marcante é o uso intensivo de inteligência artificial e automação nos processos seletivos. Em 2025, estima-se que mais de 70% das empresas utilizem IA para triagem de currículos e análise preditiva de perfis, o que pode aumentar a eficiência em até 75% e acelerar o processo seletivo em 30%. Essa tecnologia permite identificar não apenas competências técnicas, mas também características comportamentais e culturais dos candidatos. Além disso, o recrutamento baseado em habilidades práticas (skills-based hiring) está ganhando espaço, priorizando competências reais em detrimento de diplomas formais. Essa abordagem promove maior diversidade e inclusão, ampliando o pool de talentos disponíveis.
A Fox Human Capital vem se adaptando a esse novo cenário e momento do recrutamento, recentemente estreitamos laços com a empresa de IA, SOLU, que está vindo para criar uma solução, utilizando inteligência artificial, que ajuda recrutadores, fundadores e gestores a contratar melhor – sem esquecer que do outro lado sempre existe uma pessoa que merece ser ouvida (o que é nosso foco aqui na Fox).
Outro fator crucial é a flexibilidade no ambiente de trabalho. Modelos híbridos e remotos são cada vez mais valorizados pelos profissionais, sendo uma estratégia adotada por 24% das empresas brasileiras para atrair talentos. Além disso, a personalização da jornada do candidato e a construção de uma marca empregadora forte são diferenciais importantes. Empresas estão investindo em páginas de carreira atraentes, campanhas direcionadas nas redes sociais e feedbacks constantes durante o processo seletivo para melhorar a experiência dos candidatos.
A retenção também depende do desenvolvimento contínuo dos colaboradores. Programas de upskilling e reskilling são prioridades para 40% das organizações no Brasil. Oferecer oportunidades de aprendizado contínuo, como cursos online, projetos de universidade corporativa e workshops, ajudam a manter os profissionais atualizados em um mercado tecnológico dinâmico. Além disso, iniciativas voltadas ao bem-estar dos funcionários — incluindo saúde mental e equilíbrio entre vida pessoal e profissional — são essenciais para criar um ambiente atraente e produtivo.
Por fim, as redes sociais desempenham um papel estratégico na atração de talentos tecnológicos. Ferramentas como LinkedIn e Instagram são usadas não apenas para divulgar vagas, mas também para interagir com candidatos passivos por meio de campanhas direcionadas. O uso de chatbots para responder dúvidas frequentes e facilitar a inscrição é outra prática crescente que melhora a experiência do candidato enquanto reduz a carga operacional das equipes de RH.
Portanto, identificar e atrair talentos tecnológicos em 2025 requer uma combinação de tecnologia avançada, flexibilidade organizacional e foco no bem-estar dos profissionais. Dados mostram que as empresas que investem nessas áreas têm maior sucesso em competir por talentos em um mercado cada vez mais desafiador.
Ana Laura Trindade, Headhunter da Fox Tech, comenta sobre:
“A identificação e atração de talentos em posições de tecnologia exige cada vez mais uma abordagem estratégica e adaptável. Vejo que as empresas que têm melhor performance nos processos de contratação são aquelas que unem tecnologia e personalização no recrutamento. O uso de IA e automação agiliza a triagem, mas a experiência do candidato e a conexão com o recrutador ou gestor da vaga fazem toda a diferença na tomada de decisão, de ambos os lados. Além disso, percebo no dia a dia como a flexibilidade e o desenvolvimento contínuo são fatores decisivos para retenção. Profissionais de tecnologia buscam também desafios de carreira e propósito, e as empresas que conseguem comunicar isso já no processo seletivo saem na frente na disputa pelos melhores talentos.”
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